Depois de muito pesquisar encontrei coisas surpreendentes,digo logo.. O objetivo aqui não é abalar a fé de ninguém só acho que somos pessoas capazes de ter um olhar critico sobre as historias que nos foram impostas ao longo destes milhares de anos,historias muitas vezes fundadas, como pesquisadores acreditam: Em lendas locais,criando um salada cultural para saciar a fome politica da época,quebrar paradigmas e alienar o povo. Sendo assim tudo isso poderia ser usado a favor da própria igreja.
O outro Jesus
Texto de
Michelle Veronese
Um homem sábio anda pelo mundo curando doentes e fazendo milagres enquanto prega uma mensagem de paz e amor ao próximo. Parece familiar? Bom, você não é o único que se lembrou de Jesus. Mas essa também é a história de Yus Asaf, curandeiro misterioso que visitou a Caxemira no século 1. E também a lenda de Issa, andarilho que estudou anos com sábios na Índia e no Tibete em busca da iluminação. Ou de Apolônio e de um certo budista. Todos são personagens que viveram no Oriente Médio na época de Cristo e têm biografias repletas de feitos espetaculares e mensagens de sabedoria. São tantas semelhanças que há quem acredite tratar-se todos da mesma pessoa. O que responderia um dos grandes mistérios do cristianismo, a chamada vida secreta de Jesus.
Sim, há algo oculto na biografia do Messias. Ninguém sabe onde ele esteve e o que fez dos 13 aos 29 anos. O Novo Testamento só menciona seu nascimento e uma aparição aos 12 anos, quando ele discute teologia com sábios do Templo de Jerusalém. “Depois disso, há um salto no tempo, e Cristo reaparece já com 30 anos sendo batizado por João, antes de começar sua pregação”, conta o teólogo Joel Antônio Ferreira, professor da Universidade Católica de Goiás.
A ausência de dados não surpreende os estudiosos da Bíblia. “Os evangelhos não têm uma preocupação histórica, pois foram escritos para anunciar uma mensagem religiosa”, justifica o teólogo Pedro Lima Vasconcelos, da PUC de São Paulo. Essa lacuna, no entanto, deu margem a várias especulações, como a de que Jesus passou 17 anos peregrinando pelo mundo. No roteiro, teria visitado a Índia, o Tibete, a China, a Pérsia (atual Irã) e países vizinhos. Alguns defendem que ele chegou até mesmo ao Japão e à Inglaterra. Em cada lugar, o Messias teria convivido com reis, sábios e homens santos de antigas tradições, sempre em busca dos fundamentos e lições de outras religiões e povos.
O pesquisador russo Nicholas Notovich, autor do livro A Vida Desconhecida de Jesus, foi um dos principais defensores dessa teoria. No século 19, ele apresentou manuscritos antigos que narravam a vida de Issa, homem santo que, “ao completar 14 anos, deixou a casa dos pais, em Jerusalém, e partiu com um grupo de mercadores”. Notovich dizia ter encontrado os documentos num mosteiro tibetano e defendia que aquele homem era Jesus. Na opinião dos estudiosos da Bíblia, esse tipo de associação não faz sentido e deve ser encarada com muita cautela. “As religiões da Índia diferem muito das que surgiram no Oriente Médio. Logo, não tem fundamento relacionar Jesus a essas lendas”, diz Vasconcelos. De fato, não existem provas concretas da vida de Jesus, muito menos de todas essas histórias. Mas também não existem provas em contrário.
No rastro do Messias
Conheça alguns dos homens cuja identidade se confunde com a de Jesus
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Yus Asaf, o curandeiro
No século 1, o andarilho Yus Asaf (“líder dos curados”, em persa), percorreu o Oriente Médio, realizando milagres e curas semelhantes aos de Jesus. Segundo essa versão, ele não teria morrido na cruz: aos 33 anos, teria seguido para o norte da Índia, onde viveria até os 120 anos. Seu suposto túmulo, em Srinagar, atrai peregrinos até hoje.
Origem: Caxemira.
Fontes: Tahrik-i-Kashmir (“História da Caxemira”) e a escritura hindu Bhavishya Mahapurana.
Quem acredita: seguidores da seita ahmadi, uma corrente do islã, e alguns adeptos do hinduísmo.
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Apolônio, Da Capadócia
Lendas e livros antigos contam que Apolônio foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu de uma virgem e partiu jovem para conhecer o mundo. Controlava as leis da natureza, curava doentes e conseguia até evitar guerras. Apesar das coincidências, seu nome era Apolônio, da Capadócia (atual Turquia). Morreu em Éfeso, aos 100 anos. Só faltou ser na cruz.
Origem: Capadócia (atual Turquia).
Fontes: A Vida de Apolônio, livro do século 3.
Quem acreditava: pagãos do Império Romano.
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Um botisatva budista
Uma lenda indiana diz que, para salvar Jesus da perseguição do rei Herodes, seus pais foram para o Egito. No caminho, ele teria convivido com budistas em Alexandria. O contato de Jesus com o budismo também está em A Vida de São Issa. Escrito no século 2, o texto fala de um profeta de Jerusalém que estudou num mosteiro do Nepal. Até hoje, budistas consideram Jesus um botisatva, “homem iluminado”, em sânscrito.
Origem: Egito, Índia e Tibete.
Fontes: A Vida de São Issa.
Quem acredita: alguns budistas.
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Issa, o profeta
O Alcorão conta que o filho de Maria nasceu num dia de sol, na sombra de uma tamareira. Nesse livro, Jesus é conhecido como Issa, profeta da linhagem iniciada por Abraão e concluída por Maomé. Nessa versão, o suposto Jesus também não morre na cruz. “Não sendo, na realidade, certo que o mataram nem o crucificaram, mas o confundiram com outro”, diz o versículo 157, da 4ª surata.
Origem: Oriente Médio.
Fonte: Alcorão.
Quem acredita: muçulmanos.
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Jesus Não Morreu na Cruz
Diz a história cristã que o corpo de Jesus desapareceu porque subiu ao
céu. Uma teoria tenta provar que Jesus não morreu na cruz como se acreditava.
Ele teria sobrevivido, fugiu da Palestina, chegou à Cachemira, lá teve
filhos e morreu de morte natural, já velho.
Esta é a tese de Andreas Faber?Kaiser, editor da revista espanhola
"Mundo Desconocido" e autor de "Jesus Viveu e Morreu na Cachemira",
que decidiu investigar por que há 1.900 anos se venera em Srinagar, capital da
Cachemira, um túmulo chamado Rozabal (a "tumba do profeta") como
sendo o túmulo de Jesus.
Uma história surpreendente
A história cristã diz que Jesus foi crucificado numa sexta feira ao meio
dia. Antes do cair da noite, já morto, seu corpo foi retirado da cruz e
depositado na gruta funerária de José de Arimatéia, cuja entrada foi fechada
com uma pedra. No domingo seguinte, o corpo de Jesus havia desaparecido
inexplicavelmente, fazendo assim cumprir uma profecia bíblica: o filho de Deus
ressuscitara de entre os mortos. Depois de um breve período na Terra, durante o
qual entrou em contato com seus discípulos, Jesus subiu ao céu, onde está à
direita de DeusPai.
Mas a contrariar este dogma cristão está o túmulo de Srinagar. Andreas
Faber-Kaiser apóia-se em dois pontos principais para tentar provar que Jesus
não morreu na Palestina, aos 33 anos, e sim na Cachemira, ao norte da Índia,
muito tempo depois: as circunstâncias de seu martírio na cruz e referências de
que Jesus já vivera na Índia, dos 13 aos 30 anos, período de sua vida do qual a
Bíblia não fala.
Sobre a crucificação, Andreas Faber-Kaiser considera que ela ocorreu
numa sexta-feira, véspera do shabat judeu, o que obrigava a baixar o corpo de
Jesus antes do cair da noite. De acordo com o calendário da época, o sábado
começava na noite de sexta e, pelas leis judias, era proibido deixar suspenso
na cruz um supliciado durante o dia sagrado do shabat.
Faber-Kaiser argumenta que o objetivo da crucificação não era a morte
imediata, mas a lenta tortura, suportável por até quatro dias, principalmente
por um homem jovem e saudável. Então, um supliciado que fosse baixado da cruz
em tempo teria condições de sobreviver, se devidamente tratado. Para
Faber-Kaiser, foi o que aconteceu com Jesus: submetido a apenas algumas horas
de tortura, ele foi retirado da cruz ainda vivo e, assistido por seus amigos e
discípulos dentro da gruta de José de Arimatéia, recuperou-se e conseguiu
fugir.
0 autor de Jesus Viveu e Morreu na Cachemira recorre a vários trechos da
história cristã nos quais há indícios de que o martirizado ainda estava vivo ao
descer da cruz. O Evangelho Segundo São Marcos diz que Pilatos, conhecedor de
que um crucificado leva dias para morrer, estranhou quando lhe comunicaram que
Jesus já havia morrido. Diz também que Pilatos feriu o corpo de Jesus com uma
lança, para verificar se estava de fato morto, e embora ele não tenha reagido,
da ferida jorrou um "sangue abundante", o que não acontece a um corpo
sem vida. O Evangelho Segundo São João faz notar que a tumba de José de
Arimatéia não foi cheia de terra, como era costume entre os judeus, mas apenas
fechada com uma pedra, o que deixava em seu interior espaço suficiente para respirar.
Por último, Andreas Faber-Kaiser afirma que as mais recentes análises
científicas realizadas no sudário de Turim - o pano em que o corpo de Jesus foi
envolvido ao ser retirado da cruz - demonstram que o sangue nele impregnado era
o sangue de uma pessoa ainda viva.
As mesmas Idéias, a mesma filosofia, o mesmo nome
Partindo, então, da hipótese de que Jesus sobreviveu ao martírio na cruz
e fugiu da Palestina, Andreas Faber-Kaiser procura os sinais de sua presença na
Cachemira. Sua principal fonte é o professor Hassnain, diretor do Departamento
de Arquivos, Bibliotecas e Monumentos do Governo da Cachemira, diretor
honorário do Centro de Pesquisas de Estudos Budistas da Cachemira e secretário
do Centro Internacional de Pesquisas de Estudos Indianos Sharada Peetha.
O professor Hassnain colocou à disposição de Andreas Faber-Kaiser
numerosos documentos que falam de um homem com idéias e filosofia idênticas às
de Jesus. Este homem é designado nos documentos pelos nomes de Yusu, Yusuf,
Yusaasaf, Yuz Asaf, Yuz-Asaph, Issa, Issana e Isa, que são traduções de Jesus
nas línguas cachemir, árabe e urdu. E é este mesmo homem, segundo trajeto
traçado pelos documentos, o que foi enterrado no túmulo Rozabal de Srinagar.
Jesus, de acordo com as pesquisas de Hassnain, teve filho, e ainda hoje vive em
Srinagar um seu descendente direto, chamado Basharat Saleem.
Segundo Andreas Faber-Kaiser, porém, ainda mais importante que os
documentos que falam desse Jesus adulto são os manuscritos de Nikolai
Notovitch, que contam a vida de um profeta Isa que viveu na índia, entre os 13
e os 30 anos, a mesma faixa de idade em que nada se sabe sobre Jesus. Para Faber-Kaiser,
tais manuscritos fecham o ciclo: Jesus viveu na Índia, voltou para a Palestina
e, depois, obrigado a fugir, retornou à região em que viveu toda a sua
juventude.
Nikolai Notovitch foi um viajante russo que no século passado explorava
os territórios do norte da índia, incluindo a Cachemira e o Ladakh, região
também conhecida por Pequeno Tibete. Em uma de suas viagens, Notovitch conheceu
em Hemis, no Ladakh, um lama (sacerdote budista entre mongóis e tibetanos)
estudioso da vida de Isa. Este lama traduziu para Notovitch, que anotou a mão,
documentos escritos em páli (língua dos livros sagradas budistas), contando
sobre a passagem de Isa na índia, numa época que corresponde àquela em que
Jesus viveu é, principalmente, no exato período em que a Bíblia não registra
sua presença na Palestina.
O professor Hassnain chegou aos manuscritos de Notovitch por acaso.
Isolado por uma tempestade de neve em Leh, capital do Ladakh, ele dedicou semanas
à pesquisa de velhos textos da biblioteca da lamaseria (o mosteiro dos lamas)
local e lá encontrou os 40 volumes de diários dos missionários alemães Marx e
Francke. Em um dos volumes havia uma referência aos manuscritos traduzidos que
Notovitch deixara em Hemis, a 38 quilômetros a sudeste de Leh.
Os missionários alemães não dão crédito às informações de Notovitch, mas
o professor Hassnain está totalmente convencido de sua autenticidade.
As revelações sobre o menino-messias
Em “Jesus Viveu e Morreu na Cachemir”a estão reproduzidas alguns trechos
dos manuscritos de Notovitch sobre a história de Isa:
"Um formoso menino nasceu no país de Israel e Deus falou pela boca
deste menino explicando a insignificância do corpo e a grandeza da alma.
O menino divino, a quem deram o nome de Isa, começou a falar, ainda
criança, do Deus uno indivisível, exortando a grande massa extraviada a
arrepender-se e a purificar-se das faltas que havia cometido.
De todas as partes as pessoas acorriam para escutá-lo e ficavam maravilhadas
diante das palavras de sabedoria que surgiam de sua boca infantil; os
israelitas afirmavam que neste menino habitava o Espírito Santo.
Quando Isa alcançou a idade de 13 anos, época em que um israelita deve
tomar uma mulher, a casa onde seus pais ganhavam o pão, através de um trabalho
modesto, começou a ser ponto de reunião de pessoas ricas e nobres que desejavam
ter o jovem Isa por genro, pois era ele conhecido em toda parte por seus
discursos edificantes em nome do Todo-Poderoso.
Foi então que Isa desapareceu secretamente da casa de seus pais,
abandonando Jerusalém, e se encaminhou com uma caravana de mercadores para
Sindh (Paquistão), com o propósito de se aperfeiçoar no conhecimento divino e
de estudar as leis dos grandes Bodas.
Aos 14 anos, Jesus havia atravessado todo o Sindh e os devotos do deus
Jaina lhe imploravam que ficasse entre eles, mas ele os deixou, caminhando para
Jagannath (uma das cidades sagradas da Índia), onde foi recebido com grande
alegria pelos sacerdotes de Brahma, que lhe ensinaram os Vedas, a salvar o povo
através de orações, a expulsar o espírito do mal do corpo humano e a devolver a
este sua forma humana.
Jesus viveu seis anos percorrendo as cidades sagradas de Jaganath,
Rajagriba, Benaíes e outras, em estado de paz com os Vaishyas e Shudras, aos
quais ensinou a sagrada escritura".
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