Pouca gente ou quase ninguém sabe, mas o chocolate é um gatilho importante para aquelas bolhas incomodas e feias aparecerem nos lábios, sabia?
E com a Páscoa se aproximando, todo o cuidado é pouco. Então, confira as dicas do Dr. Walmar Roncalli, dermatologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFM/USP).
E com a Páscoa se aproximando, todo o cuidado é pouco. Então, confira as dicas do Dr. Walmar Roncalli, dermatologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFM/USP).
Entenda quando é preciso diminuir a ingestão de arginina e aumentar a de lisina para evitar crises de herpes labial
Se você é daquelas pessoas que basta tomar um pouco mais de sol ou ficar mais estressada que as incomodas bolhas já surgem na boca, saiba que a solução pode estar mais perto do que imagina: na cozinha. Isso mesmo! Segundo recentes pesquisas cientificas, basta balancear a ingestão de alimentos ricos em dois aminoácidos essenciais para o corpo: a arginina e a lisina.
A primeira é usada pelo vírus do herpes simples tipo 1 (HSV-1) para se replicar e assim, eclodir as bolhas. A segunda, a lisina, inibe essa multiplicação do vírus e está sendo utilizada pelos médicos para prevenir a manifestação da doença. Também contribui para diminuir a frequência com que as lesões surgem, a gravidade dos sintomas e o tempo de cicatrização.
Como os dois aminoácidos competem dentro da célula, o aumento da lisina no organismo significa uma queda da arginina, e manter essa relação (mais lisina e menos arginina) é essencial para frear o herpes labial.
Invista em alimentos ricos em lisina
Leite, queijos, iogurtes naturais, carne vermelha, peixes, ovos, frango, algas marinhas
Evite alimentos com arginina
Chocolate, castanhas de forma geral, gelatina, uva passa, feijão, grão de bico, lentilha, milho, amendoim, soja, semente de abobora etc.
Entenda o herpes labial
Cerca de 90% da população mundial apresenta o vírus do herpes simples tipo 1 (HSV-1) incubado no organismo. Ainda que, em muitos casos, ele permaneça inativo e sem manifestação de sintomas, boa parte dos infectados tem o vírus ativado em algum momento da vida e desenvolve o herpes labial. A manifestação da doença afeta 40% dos indivíduos globalmente e, desse total, 10% chegam a apresentar até seis episódios de crise por ano – períodos em que lesões surgem na região da boca e causam dor e constrangimento.
O contágio pelo HSV-1, vírus causador do herpes labial, ocorre mais frequentemente na infância, mas pode acontecer em qualquer fase da vida, por meio do contato com a saliva ou outras secreções contaminadas. A transmissão pode ocorrer de forma direta, por meio de beijo, sexo oral e gotículas de saliva liberadas com a fala, ou de forma indireta, pelo uso compartilhado de objetos como copo, talheres e batom.
A manifestação do vírus é geralmente desencadeada por fatores como exposição solar intensa, fadiga física e/ou mental, baixa imunidade do organismo, alterações hormonais durante a menstruação, febre, trauma local e ingestão de alguns alimentos ricos em arginina, aminoácido necessário para a replicação do vírus. Na maioria dos casos, os sintomas são discretos, mas, quando o herpes labial é recorrente, o tratamento é fundamental.
A manifestação do vírus é geralmente desencadeada por fatores como exposição solar intensa, fadiga física e/ou mental, baixa imunidade do organismo, alterações hormonais durante a menstruação, febre, trauma local e ingestão de alguns alimentos ricos em arginina, aminoácido necessário para a replicação do vírus. Na maioria dos casos, os sintomas são discretos, mas, quando o herpes labial é recorrente, o tratamento é fundamental.
O herpes labial ocorre quando, depois de atravessar a pele, caminhar pelo nervo e ficar latente ou dormente por algum tempo, o vírus é estimulado e se dirige às terminações nervosas do corpo até alcançar a pele. Assim que ele atinge a epiderme, camada mais superficial do órgão, surgem as primeiras lesões. A sensação inicial é de coceira e ardência no local, seguida por vermelhidão e inchaço. Em seguida, surgem pequenas vesículas que se agrupam e lembram o formato de um cacho de uvas ou de um buquê de flores. Quando rompidas, as bolhas se transformam em feridas que, depois de um tempo, secam e cicatrizam. O maior risco de transmissão do vírus ocorre durante o rompimento das lesões, que liberam um líquido contaminado.
O herpes labial é visto por grande parte da população como uma doença pouco importante, entretanto é descrito em literatura que uma em cada dez mil reativações do vírus do herpes simples no nervo pode atingir o sistema nervoso central, levando a uma doença chamada encefalite herpética, que apresenta alto índice de morbidade e letalidade.
Fonte.
http://www.saudecomciencia.com/2016/03/herpes-labial-alimentos-que-previnem-ou-estimulam-herpes-na-boca.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+saudecomciencia+%28saudecomciencia%29 (R7)
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